Nesta seção são divulgadas as perguntas frequentes relacionadas com o Exame de Polígrafo.
Nesta seção são divulgadas as perguntas frequentes relacionadas com o Exame de Polígrafo.
Nossos exames de polígrafo podem alcançar uma precisão de 86% a 91%, apoiados por uma metodologia rigorosa que depende de quatro fatores cruciais, todos alinhados ao padrão ouro. Estes incluem: um examinador experiente e credenciado, equipamentos modernos e eficazes de polígrafo, um ambiente adequado livre de distrações e uma triagem pré-exame detalhada do sujeito para assegurar conformidade com nossas exigências. Segundo a ASTM (American Society for Testing and Materials), uma sessão bem conduzida, com perguntas diretas, resultará em uma precisão de 86% a 91%. Como em qualquer procedimento científico, não existe uma garantia de 100% de precisão devido a variáveis naturais que devem ser consideradas.
A realização de um exame de polígrafo é um procedimento voluntário. O indivíduo que decide submeter-se ao exame deve fazê-lo por vontade própria e assinar um documento que confirma essa escolha. No formulário de consentimento, além de autorizar a realização do exame, o sujeito também especifica quem está autorizado a receber as informações coletadas durante o mesmo. Assim, o processo é mantido em sigilo e a confidencialidade é assegurada, garantindo que apenas as pessoas nomeadas no documento de consentimento tenham acesso ao resultado.
Esta é uma condição que muitos já tentaram explorar (sem sucesso) acreditando que podem enganar o polígrafo. Contudo, o nervosismo não afeta os resultados do exame. É comum que as pessoas fiquem nervosas no início do teste e esse nervosismo tende a se manter constante ao longo de toda a sessão. As respostas dadas honestamente ou de forma enganosa ainda apresentarão diferenças significativas entre si, fornecendo claros indicativos de veracidade ou falsidade.
Definitivamente não! É perigoso não tomar seus medicamentos prescritos, e isso pode inclusive afetar o resultado do teste. A maior parte dos medicamentos prescritos não compromete a precisão do teste, pois é essencial que você esteja em seu estado “normal”, como em qualquer outro dia. Durante nossa avaliação pré-exame, examinamos quaisquer condições médicas e fornecemos orientações apropriadas.
Formular perguntas para o polígrafo é uma especialização que apenas um profissional treinado pode executar com sucesso. Por essa razão, essa etapa deve ser desenvolvida pelo perito.
No entanto, para o entendimento de leigos, podemos afirmar que:
Todas as perguntas formuladas durante o teste devem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”. É recomendável evitar perguntas extensas; quanto mais concisas forem, melhor. A eficácia do teste aumenta com o número de perguntas sobre o mesmo tema, e o examinador proporá várias formas de reestruturar as perguntas para cobrir todas as nuances necessárias.
As perguntas devem basear-se em fatos verificáveis, e não em opiniões, e focar em um único tópico por vez. Abordar múltiplos tópicos em uma única pergunta pode levar a respostas parcialmente verdadeiras ou falsas, resultando em conclusões imprecisas.
Nossos examinadores são altamente qualificados na formulação de perguntas adequadas, permitindo que você confie na precisão e na confiabilidade dos resultados obtidos.
Um exame de polígrafo é uma investigação sobre um tema específico, e não uma análise de perguntas aleatórias, ao contrário do que pode ser percebido pelo público.
Portanto, o número de perguntas em um teste depende do assunto e da técnica utilizada pelo perito.
Além disso, há um procedimento que define como as perguntas são apresentadas e aplicadas durante o teste.
Para garantir precisão, o examinador repetirá um conjunto de perguntas pelo menos três vezes durante o teste para confirmar a consistência das respostas. Em busca de respostas “sim” ou “não”, não mais do que três perguntas devem ser feitas ao sujeito. O examinador pode ajustar a formulação das perguntas para torná-las mais claras e específicas.
Esta é uma das perguntas mais frequentes que recebemos. O preço de um teste de polígrafo não depende da quantidade de perguntas realizadas, e aqui está o porquê, um teste de poligrafo se tornará ineficaz se muitas perguntas, ou muitas perguntas diferentes, forem feitas. Quando você vê um programa de TV em que o examinador faz pergunta após pergunta, você deve saber que o programa é para fins de entretenimento – os resultados não serão precisos. Da mesma forma, ao fazer uma pergunta, o mesmo processo, foco e procedimento devem ser tomados.
Deixe-me explicar melhor; um teste de polígrafo só deve ser usado para obter a verdade sobre um assunto, apenas um, cada questão deve ser sobre o assunto específico. Dessa forma, se o examinado responder desonestamente em qualquer uma das questões, ele será reprovado no teste inteiro porque todas as questões estão relacionadas a um único assunto.
Nossos examinadores profissionais de polígrafo somente conduzirão exames de acordo com os procedimentos e protocolos de teste reconhecidos pelas associações mais reconhecidas a nível mundial. Não conduziremos exames abaixo do padrão. Um exame de polígrafo conduzido corretamente resultará em taxas de precisão de 86 a 91 por cento, enquanto um exame conduzido incorretamente resultará em taxas de precisão que não são melhores do que o cara ou coroa. Se lhe disserem que é 100% preciso, então há algo errado, pois qualquer teste científico deve considerar a variância.
Cada sessão pode levar de duas a quatro horas para ser concluída, mas para responder à pergunta inicial “Não, o preço não varia de acordo com o número de perguntas feitas”, porque faremos apenas a quantidade de perguntas necessárias para garantir um resultado preciso.
O exame de polígrafo é realizado com horário agendado previamente, reservando-se para cada cliente um período de 4 horas. Nossa programação permite apenas 2 atendimentos diários. Quando um cliente não comparece ao exame, além de comprometer nossa agenda e impedir o atendimento de outro cliente naquele horário reservado, isso também acarreta custos financeiros referentes ao deslocamento e à locação da sala de atendimento.
Por este motivo, temos a regra de que as reservas são confirmadas apenas mediante o pagamento do sinal, e não devolvemos o valor em caso de desistência. Isso ocorre porque parte do valor já foi gasto com o pagamento das horas do espaço utilizado, e nossa agenda para o período reservado estará comprometida.
Não se preocupe, imprevistos acontecem. Na impossibilidade de comparecer na data do exame:
Muitas pessoas acreditam que é possível “enganar” o polígrafo, no passado isso de fato ocorria. Porém, com o avanço da tecnologia atual, existem sistemas implementados para identificar qualquer tentativa de manipulação do teste. Além disso, ao tentar enganar o polígrafo, você também enfrentará examinadores altamente qualificados e experientes, profissionais que estão plenamente conscientes de que alguns indivíduos tentarão burlar o sistema.
O examinador agradecerá pelo seu tempo e pedirá que você saia da sala após concluir o exame. Eles não lhe darão o resultado do seu teste após você terminar. O examinador leva seus dados ao laboratório para análise, e eles darão a você e a pessoa autorizada a receber o resultado do teste o laudo completo em um ou dois dias após a conclusão do exame.
Cada caso que atendemos é tão importante quanto o anterior, portanto, dedicamos tempo para tranquilizar você, explicar o processo e destacar a importância da honestidade. Esse tempo é essencial para garantir que obtenhamos resultados o mais precisos possível.
Embora à primeira vista possa parecer um processo longo, o teste de polígrafo em si geralmente é mais breve. A maior parte do tempo é dedicada a conversas preparatórias. Discutimos o assunto em detalhes, permitindo-nos formular as perguntas mais relevantes, o que contribui para a precisão dos resultados. É crucial confirmar que você está em condições físicas e mentais adequadas para o teste e que compreende a diferença entre mentir e dizer a verdade.
Você terá a oportunidade de contar sua história completa. Após entendermos seu ponto de vista, prepararemos uma lista de perguntas específicas, e você será informado sobre essas perguntas antes de iniciarmos o teste propriamente dito. O procedimento pode ser longo, mas tende a passar rapidamente!
Durante um exame de polígrafo estão somente presentes os técnicos e a pessoa examinada.
No inicio do exame pode estar presente uma terceira pessoa interessada. Nesta fase inicial o técnico explica o funcionamento do exame e ouve as partes para poder definir o objetivo do exame e as perguntas que serão realizadas.
Depois do recolhimento das informações iniciais, os técnicos ficarão sozinhos com a pessoa examinada para garantir as leituras e a confiabilidade do exame de polígrafo.
Em nosso procedimento de avaliação, damos prioridade a métodos que assegurem os mais elevados níveis de precisão e confiabilidade. Por essa razão, adotamos exclusivamente o uso de testes de polígrafo. Esses testes são amplamente reconhecidos por sua eficácia na determinação da verdade, mediante a medição de respostas fisiológicas, como frequência cardíaca, pressão arterial e sudorese.
Em contrapartida, optamos por não empregar testes de estresse vocal. Este método, que consiste na análise de alterações nos padrões vocais para identificar estresse e, consequentemente, falsidade, não alcança a mesma confiabilidade ou precisão que o teste de polígrafo. A fundamentação científica que respalda a análise de estresse vocal é menos consolidada e mais suscetível a erros.
De maneira similar, não fazemos uso do teste de detecção ocular. Embora seja uma tecnologia mais recente, que avalia o comportamento ocular para detectar desonestidade, decidimos não incluí-la em nossos exames. Essa escolha baseia-se na nossa preferência por um método mais estabelecido e extensivamente validado, como o teste de polígrafo, assegurando que nossos resultados sejam o mais precisos e confiáveis possíveis.
No Brasil, não há uma legislação específica que trate diretamente sobre o uso do polígrafo em entrevistas de emprego, mas existem normas e princípios no âmbito da legislação trabalhista e da Constituição Federal que protegem a privacidade e a dignidade do trabalhador e podem ser usadas para contestar essa prática.
Princípios Constitucionais
Direitos fundamentais: A Constituição Federal do Brasil garante a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e a inviolabilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas (art. 5º, X). Submeter um candidato ou empregado a um teste de polígrafo pode ser interpretado como uma violação desses direitos, especialmente se for feito sem o seu consentimento livre e esclarecido.
Legislação Trabalhista (CLT)
Princípio da dignidade do trabalhador: A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também busca garantir a proteção da dignidade do trabalhador. A CLT não menciona diretamente o uso do polígrafo, mas práticas que exponham o empregado a situações constrangedoras ou invasivas podem ser consideradas abusivas e ilegais.
Assédio moral e dano moral: Se o teste for imposto de maneira coercitiva, sem o devido consentimento, ou utilizado para constranger ou intimidar o empregado, pode ser considerado uma forma de assédio moral. Nesse caso, o empregador pode ser processado por danos morais, conforme o artigo 483 da CLT, que trata das hipóteses de rescisão indireta do contrato de trabalho (quando o empregado pode rescindir o contrato por justa causa do empregador).
Posicionamento dos Tribunais
A jurisprudência brasileira tem se posicionado, de maneira geral, contra o uso de testes de polígrafo em entrevistas de emprego ou no ambiente de trabalho. Tribunais trabalhistas têm considerado essa prática uma violação aos direitos da personalidade do trabalhador, podendo configurar abuso de poder por parte do empregador. Existem decisões que condenam empresas ao pagamento de indenização por danos morais em casos onde o empregado foi submetido a essa prática de maneira constrangedora ou sem justificativa plausível.
Código de Defesa do Consumidor
O Código de Defesa do Consumidor também pode ser aplicado indiretamente em relação ao uso do polígrafo no ambiente de trabalho, principalmente no que se refere à proteção da dignidade, segurança e saúde das pessoas. Práticas comerciais abusivas podem ser contestadas com base nesse código.
Conclusão
Embora não exista uma legislação específica que regule o uso do polígrafo em entrevistas de emprego no Brasil, o uso dessa ferramenta pode ser questionado com base nos direitos constitucionais e trabalhistas. O princípio da dignidade da pessoa humana, a inviolabilidade da privacidade e a proibição de práticas abusivas são fundamentos que tornam o uso do polígrafo uma prática potencialmente ilegal e sujeita a penalidades no âmbito da justiça trabalhista.
Não. Você pode sentir um leve desconforto ou pressão devido ao aparelho de pressão arterial em seu braço, que é inflado durante o teste. No entanto, essa sensação não é mais desconfortável do que a medição de pressão arterial realizada por um enfermeiro ou médico. Na verdade, o aparelho é inflado a um nível menor do que em contextos médicos, portanto, qualquer desconforto deve ser mínimo, se existir.
Estamos à disposição para esclarecer qualquer dúvida que ainda possa ter, não hesite em contatar-nos.